Por DIEGO MÜLLER

terça-feira, 28 de junho de 2011

Despercebidamente...

...À son insu!!!...
(Diego Müller)


...E restou em mim um tanto
Das forças que teve um “não”...
Parte ainda das minhas forças
Pra guiar-me à direção...
...Restou em mim deste tanto,
Das esperanças buscadas,
Quando abraçaram outro rumo
No oposto da paz sonhada!

Ilusão: este é o meu mundo...
– Vida na dor: é verdade!
...Talvez o orgulho calado
De não dizer que é saudade...
Que não percebo – pra os olhos –
Nas ruínas decaídas,
Os enganos desenhados
Ante a vida, tão perdida!

...E restou em mim um tanto
Das forças que teve um “não”...
Forjou aço... E pintou o quanto
Não pensar com o coração...
...Restou um tanto deste erro,
De não errar novamente,
Que não aprendi que o rumo
É de um tentar insistente!

Só um lado sai perdendo
Quando só um lado esquecer...
Mas perdi – tão mais que a perda –
A humildade de um renascer...
Mais que isso – pedra e ferro –
Vejo o todo... Não os momentos...
...E nem percebi se um gesto
Insinuou arrependimentos!!!

- * - * - * - * - * - * - * - * -

(Molina campos - Argentina)

"Os únicos conhecimentos que eu tenho paciência de aprender são aqueles que não têm uma real aplicação na vida."
(Calvin e Haroldo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário