Por DIEGO MÜLLER

domingo, 14 de abril de 2013

O coração da minha gente...

...em CD!!!
 

Gurizada...

Como disse, após a pascoa, as novidades estão no ar e chegando!
Venho faceiro contar a todos, pois a hora é agora:

Repertório pronto e tudo em fase de finalização para o CD "CORAÇÃO DA MINHA GENTE", abrindo meus trabalhos fonográficos (já com mais projetos no forno), esse na parceria com o grande irmão e parceiro de sempre, Érlon Péricles. Faz horas que a peleia por esse registro vem acontecendo... e agora tudo se encaminhou, e se Deus quiser que tudo dê certo, até o fim de Maio ou início de junho as cópias já estarão na rua para os amigos, para os apreciadores da boa música e principalmente para o "Coração da minha gente", com temas de sotaque nascido da terra vermelha, brotado dos galpões de chão batido e batizados nas águas dos nossos rios guaranis, beirando selvas antigas e ainda vivas... tudo com a simplicidade do nosso interior e com a gana que os nossos anteriores possuíam!
 

(Crédito para as fotos, locadas nas Barrancas do Rio Uruguai durante o Festival da Barranca-2013, do grande Emílio Pedroso e assessoria de Roger Lerina - diretamente da Zero Hora para o mundo).
 
 

CD CORAÇÃO DA MINHA GENTE
- Diego Müller e Érlon Péricles -
(gravações originais)

01- Namoro de gato (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Vaneira – Érlon Péricles
02- Desnucando a oito-soco (L: Diego Müller/Binho Pires/M: Érlon Péricles II)
Vaneira – Érlon Péricles
03- Entre el río y el arenal (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Chamamé – Shana Muller
04- Ranchito (L: Diego Müller/João Sampaio/ M: Érlon Péricles)
Valseado – Angelo Franco
05- Na moda do Reduzino (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Elton Saldanha/Érlon Péricles)
Chamarra – Érlon Péricles
06- Cajoneando (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Candombe – Érlon Péricles e Pirisca Grecco
07- Do Passo ao Rincão da Raia (L: Diego Müller/M: Érlon Péricles)
Queromana tropeira – Érlon Péricles
08- Do cimo da serra (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Chamarra – Érlon Péricles
09- Com a cordeona nas mãos (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Chamamé – Érlon Péricles
10- Loco véio (L: Diego Müller/Binho Pires/M: Érlon Péricles)
Chote – Ita Cunha
11- De la raza chamamecera (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Elton Saldanha/Érlon Péricles)
Chamamé – Daniel Torres
12- Olarai do litoral (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Caio Martinez/Érlon Péricles)
Olarai – Caio Martinez
13- Sentinela do rincão (L: Diego Müller/Binho Pires/M: Érlon Péricles)
Milonga – Érlon Péricles
14- Coração da minha gente (L: Diego Müller/João Sampaio/M: Érlon Péricles)
Chamarra – Ângelo Franco

Abraço a todos e um ótimo início de semana!
 
 
 
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"Eu que tô na estrada – e sou dela apenas – não colhi suas flores, mas trouxe os espinhos... Porque o tempo passa – sem pedir permisso – se o fiador é a cerca... girando caminhos! E eu que tenho tanto pra saber, te falo que às vezes penso que sabia tudo... Preciso buscar o tudo que me espera bem além da estrada, lá no fim do mundo!!!..."
(Diego Müller e Vasco Velleda)
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

7 pecados...

...o trabalho!
 
(Foto: Rogério Villagran)
 
 
01- Pra quem anda irado:
indico Trabalho!... e um pouco de calma!

02- Pra quem anda orgulhoso:
indico Trabalho! ...e humildade para ver o quanto os outros também merecem!

03- Pra quem anda preguiçoso:
indico Trabalho! ...e disposição!

04- Pra quem anda em luxurioso:
indico Trabalho! ...e um pouco de inocência!

05- Pra quem anda cobiçoso:
indico Trabalho! ...e algo de generosidade!

06- Pra quem anda guloso:
indico Trabalho! ...e um tanto de temperança!

07- Pra quem anda invejoso:
indico Trabalho! ...e muito de gratidão!

E, de lambuja,
 
08- Pra quem anda vicioso:
indico Trabalho! ...e amor por si mesmo!

Você realmente se acha iluminado?
Alguém que enfrentou e suportou realmente todos os seus medos?
Sabe observar e tem a capacidade de avaliar os erros e onde as pessoas deveriam acertar?
Porquê não usar essa habilidade então para auxiliá-las, corrigi-las, indicá-las a caminhos, ser um educador...
ao contrário de simplesmente avaliar?
Iluminados e evoluídos auxiliam... ensinam!

#Souparceiro!!!

Assim:
trabalhe, que, no más...
é tentar ser uma pessoa boa!
 
 
- X - X - X - X - X -
 

"Além do lance dramático, cultural e religioso, acho que esta época do ano induz a um estado meditativo quase melancólico. Quem conhece o outono porto-alegrense sabe a que me refiro!"
(Humberto Gessinger)
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

A barranca...


 ...e seus campeões!!!
 

Para um grupo abençoado de convidados, a Semana Santa é sagrada também por outra razão: é durante esses quatro dias que se realiza o Festival da Barranca, em um acampamento à beira do rio Uruguai, a 13 quilômetros de São Borja. Faltar a esse comício de espíritos é pecado de lesa-gauchismo.

A 42ª edição do festival regionalista há mais tempo em atividade sem interrupção reuniu cerca de 300 pessoas, celebrando a temática da descendência em canto e verso.

Entre os dias 28 e 31 de março, o encontro de músicos e apreciadores da música, da cultura e da vida campeiras evocou a alma que há cinco décadas animou um punhado de amigos à beira do rio a passar alguns dias à base de pesca e alguma música. Como se cantava mais do que se pescava, em 1972 a pescaria acabou se transformando em festival graças à iniciativa de figuras como Apparicio Silva Rillo, José Lewis Bicca, Carlos Castilhos e Antonio Augusto Fagundes – presente na edição deste ano, Nico Fagundes venceu a primeira Barranca com a música Eu e o Rio.
 

O Festival da Barranca tem suas peculiaridades: mulher não pisa no acampamento, entra apenas quem é convidado por algum anguera, e dinheiro só vale se for manduca – homenagem ao pioneiro Tio Manduca, a moeda é estável, e o câmbio tem paridade com o real. Outro diferencial é que os concorrentes têm menos de 24 horas para compor suas canções – o tema é anunciado no começo da noite da Sexta-Feira Santa e, no sábado, os músicos têm que defender as obras.
 

Neste ano, o mote proposto foi "descendência" – 30 canções foram inscritas, sendo 27 apresentadas no palco montado sob um galpão. A vencedora foi Semente, interpretada pelo cantor, compositor e violonista Mário Barbará, veterano de 27 edições de Barranca, e pelo violonista Apparicio Silva Rillo Neto (confira a lista de vencedores ao lado). Como nas tertúlias que se realizam espontaneamente nos quatro dias entre as barracas e no palco, a gincana para compor um tema em apenas um dia promove parcerias que ultrapassam diferenças de idade, de estilo e de origem. Calejados barranqueiros como o cantor, compositor e gaiteiro Luiz Carlos Borges – detentor do recorde de 37 horas tocando sem parar em uma edição passada do festival – e o fenômeno do violão Yamandu Costa tocaram na cidade de lona ao lado de novatos como o músico argentino Pablo Grinjot.
 

– Isto aqui é uma coisa inacreditável – disse o portenho, entusiasmado com o Woodstock gaudério.

Já definida pelo compositor e poeta Sergio "Jacaré" Metz como "um comício de espíritos", a Barranca segue fiel à ideia congregadora de seus fundadores.

– Foi uma das melhores edições dos últimos anos, em que as pessoas puderam estar mais próximas do abraço. Foi uma Barranca mais humana – resumiu o anguera Marco Antônio Loguércio.
 

Os vencedores:

> Troféu Apparicio Silva Rillo (primeiro lugar) e Troféu Sergio "Jacaré" Metz (melhor letra): Semente, de José Fernando Gonzalez e Mário Barbará
> Segundo lugar: Outros no Mesmo Lugar, de Rafael Ovídio, Zelito Ramos e Pirisca Grecco
> Terceiro lugar: Los Mesmos, de Carlos Cachoeira e Chicão Dornelles
> Troféu Quá Quá (música humorística): De Sepé Até a Barranca, de Elton Saldanha, Tadeu Martins e José Atanásio Borges Pinto


 
 
 
 
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"Se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser, aceito a condição
!"
(Los Hermanos)