Por DIEGO MÜLLER

quinta-feira, 31 de março de 2011

Jorge Drexler...

Uruguay nosso...


Aqui fica uma dica das mais boas... 
JORGE DREXLER... Baita musico e de extrema qualidade culural e musical!
Essa sim vale a pena!

Sou fã desse cara!


Artistas tan dispares como Mercedes Sosa, Shakira, Omara Portuondo, Ana Belén, Víctor Manuel, Neneh Cherry, Pablo Milanés, Ketama, Miguel Ríos, Ana Torroja, Sole Giménez, David Broza, Rosario, Jovanotti, María Rita, Simone, Zelia Duncan, Paulinho Moska, Jaime Roos, Adriana Varela o Bajofondo Tango Club han grabado canciones de Jorge Drexler en sus discos.

A mediados de 1989 empezó a escribir canciones y en 1992 editó su primer disco, "La luz que sabe robar". Ese mismo año se licenció como médico en la Universidad de la República Oriental del Uruguay.

La edición de su segundo trabajo, "Radar" (1994), cerró su primera etapa en Uruguay, antes de cruzar el charco e instalarse en España donde grabó su tercer álbum "Vaivén" (1996), con colaboraciones de Joaquín Sabina, Luis Eduardo Aute y Javier Álvarez.. A partir de ahí, se establece en Madrid desde donde continúa editando sus discos hasta el día de hoy, acumulando ya 10 discos originales además de varias re-ediciones (ver discografía más abajo). Además ha mantenido una intensísima agenda de conciertos, presentando sus últimos discos en diferentes formatos en 16 países.

Fue en 2005 cuando Drexler adquirió mayor notoriedad a nivel popular al recibir el OSCARpor la canción "Al otro lado del río", que pertenece a la película "Diarios de motocicleta".Se trata de la primer canción en castellano de la historia que recibe este galardón. 

En estos últimos años ha acumulado 3 nominaciones consecutivas a los Grammy Awards, 4 nominaciones consecutivas a los Latin Grammy Awards y 2 veces consecutivas el Premio de la Música Española, entre otros galardones.

En el 2008 salió a la venta su noveno disco CARA B grabado en directo durante una gira por 7 ciudades de Cataluña. Además el director de cine Manel Huerga se sumó al proyectoCARA B rodando un largometraje sobre dicha gira, dando lugar a Un instante preciso,documental que fue avalado ya por premios tan importantes como la Biznaga de Plata del Público (categoría Largometrajes-documentales) conseguido en el XXII Festival de Cine de Málaga (España) y la Selección Oficial al London Film Festival y El Festival de Cine de La Habana.

Sus canciones han sido incluidas en otras numerosas películas como No sos vos, soy yo, Retrato de mujer con hombre al fondo, Las razones de mis amigos, Antigua vida mía, Spoils of war, Cándida o El nido vacío.

Actualmente acaba de terminar la banda sonora y dos nuevas canciones para la próxima película deJames Ivory The city of your final destination, protagonizada por Anthony Hopkins, Laura Linney y Charlotte Gainsbourg. Ha sido estrenada a nivel mundial en el IV Film Festival of Rome y en breve se estrenará en el resto de territorios. Asimismo, recientemente ha escrito una canción original para la coproducción española "LOPE" dirigida por Andrucha Waddington.

Jorge Drexler acaba de ser nombrado Embajador de Buena Voluntad para el Agua en América Latina en representación del Fondo de Cooperación para Agua y Saneamiento (Secretaría de Estado de Cooperación Internacional y Presidencia de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo).


Soledad

Jorge Drexler


Soledad,

Aqui están mis credenciales,
Vengo llamando a tu puerta
Desde hace un tiempo,
Creo que pasaremos juntos temporales,
Propongo que tú y yo nos vayamos conociendo.

Aquí estoy,

Te traigo mis cicatrices,
Palabras sobre papel pentagramado,
No te fijes mucho en lo que dicen,
Me encontrarás
En cada cosa que he callado.

Ya pasó,

Ya he dejado que se empañe
La ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
Quien me acompañe, soledad,
A mi que nunca supe bien
Cómo estar solo.

Chula...

Gurizada...

Minha vida nativista nasceu dentro de um CTG, aqui em Canoas, muito tradicional. O Brazão do Rio Grande. CTG que, felismente, me fez conviver com muita gente culta, campeira e de fundamento, dentro de todas as áreas possíveis do nosso gauchismo.
No nosso meio de festivais e de música podemos citar vários amigos que se criaram nesse mesmo ambiente sadio e cultural, como Erlon Pericles, Piriska Grecco, Cristiano Quevedo, Shana Muller, Luciano Maia, Rogéio Melo, Kiko Goulart, etc e etc.O que prova que o movimento tradicionalista gaúcho (independente dos exageros de regras desnecessárias) se bem estruturado gera cultura, e não apenas competitividade.
Bom...
Quero vir aqui falar sobre a dança gaúcha de maior difusão na américa latina, a dança da CHULA.
A CHULA é uma equivalência do MALAMBO Argentino, porém com peculiaridades diferentes, características próprios e de origem distinta. 


É uma Dança de origem cabocla, do ciclo do tropeirismo biriva brasileiro, com características somente masculina, na qual dois bailarinos (ou mais) se confrontam, cada um desejando mostrar as suas qualidades coreográficas, através de gestuais movimentos e sapateadas, de um e de outro lado de uma aste de madeira, colocada devidamente no chão. Dançada de espora ou não, a Chula exige resistência física dos dançarinos, afora ata capacidade rítmica e de improvisação. A chula é uma das quatro danças birivas do tropeirismo gaúcho, justamente com o Fandango sapateado, o Chico do porrete e a Dança dos facões.

(Grupo biriva Tranca-fio - Canoas/RS)

A CHULA foi pesquisada pelo consagrado folclorista João Carlos PAIXÃO CÔRTES em parceria com o escritor Barbosa Lessa, na cidade de Vacaria, RS, cidade historicamente biriva fundada por tropeiros. Para o programa, então, será feito uma entrevista-documental sobre a verdadeira história da CHULA, desmistificando fantasiosas histórias “de grupos de churrascaria” quanto a origem e motivos desta dança de lazer tropeira.


(Polako - Guarapuava/PR - nacional de 93)

A chula, através dos anos, por ser uma dança vistosa e de impacto, sofreu diversas fantasiosas descrições por seus dançarinos, geralmente desprovidos de cultura escrita, baseando-se apensas em coreografias ensaiadas. Estas criações foram, na grande maioria, erroneamente espalhadas devido aos grupos de shows (de churrascaria) que existiam em massa no RS no fim da década de 70 e início da década de 80, para criar “cenários” e “histórias” aos turistas diversos que visitavam o RS. A aste, no chão, da Chula, nunca teve, historicamente, a obrigatoriedade de ser “uma lança”, ou mesmo um bastão extremamente circular. A dança não esta diretamente ligada a uma idéia revolucionária ou guerreira. Mentalize outrossim: se para bailar a CHULA, o POVO, em sua ESPONTÂNEA maneira FOLCLÓRICA de agir COLETIVAMENTE, em tempo de paz, tivesse de carregar consigo, cada vez, uma lança de cavalaria (de 2,90m ou mais) para dançar este tema, na sociedade... Afora, uma liberdade figurativa teatral, que degradação, chegaria uma PRENDA se esta se condicionasse a disputa de seus amores, ao vencedor de uma CHULA, num genuíno meio campestre, de respeito e religiosidade... e tradicionalismos... São imagens que só podem ser concebidas num cenário fértil em figuras quixotescas...

(Luciano Arruda - Lages/SC - Nacional de 93)

Pense: a CHULA foi outrora um baile de LAZER sadio entre os gaúchos, entre os birivas, ainda que de disputa, e optativamente, no seio do mundo rural, com certeza. Lembramos ainda que o programa poderá utilizar a “quebra” destes tabus como motivo para uma maior audiência quanto ao evento, além de motivos para os porquês do concurso, trabalhando com entrevistas com dançarinos, com o povo, nas ruas, com chuliadores, pesquisadores, etc.

(Diego Müller - Canoas/RS)

Entre nossos amigos de festivais também temos grandes chuliadores, que deixaram marcas ás novas gerações e saudades nos amigos, de mesma era: Marcelo Oliveira, Rogéio Melo, Norton do Carmo, etc.

Saudade desse tempo!

Das festas do pinhão, Vacarias lendárias, Fegarts, e tudo mais!
Abraços a todos!

Mas que pessoa!?...



MAS QUE PESSOA!!!
QUE SIGA ATRACANDO VERSOS E CULTUANDO A NOSSA ATITUDE CULTURAL E SENDO ESSA PESSOA DE FUNDAMENTO QUE ÉS, SIMPLES COMO AGUA DE CACIMBA MAS COM GRANDE VALOR PELO PRO RIO GRANDE!!!

UM GRANDE ABRAÇO DO TEU AMIGO DA FRONTEIRA
 RAINERI SPOHR 


Veleu galo, pelas palavras! Mesmo!!!

Che avá chamamé...


Meu Chamamé Índio



          
Paisano viejo chamigo
Que canta em aváñe’é
Um Martín Fierro da selva
Benzeu o teu chamamé!
Teu acordeón missioneiro
Com um sonho porangatú
Perfuma o canto que cantas
Se abrindo em potykurú!
              
Cada um tem seu destino
Cada um sua curuzú
Viver metido na selva
Sonhando um sonho mensú!
          
Alma de cordeona branca
Silvo de cañaveral
Coração de chamamé
Com flores do aguapezal
Panambi enfeitando o céu
Matizando uma irupé
Yo fui criado escuchando
El viento en el chamamé!

Cantas o choro do mencho
Hombre desde cunumi
Teu irmão que está na selva
Num rincão de Taragüi!
Num bailezito costeiro
Coisa linda de se ver
Tua cordeona despachando
Rasguidos e chamamés!

Teu verso tem o encanto
Da humilde flor do ananás
E a magia missioneira
De viejos cantos avás!

Chamigo: Meu amigo
Aváñe´é: Idioma guarany primitivo
Cañaveral: Plantação de cana
Porangatu: Bonito
Potykurú: Botão em flor
Curuzú: Cuz
Mensú: Peão
Panambi: Borboleta
Irupé: Vitória Régia
Cunumí: Menino
Taragüi: Corientes
Ananás: Abacaxi
Avás: Índios

(Diego Müller - canoas/RS e João Sampaio - Itaqui/RS)



El chamamé se toca y se baila en las provincias del nordeste de Argentina. Se trata del principal  género de una región que ofrece una gran riqueza musical, que abarca las provincias de Formosa, Chaco, Santa Fe, Misiones, Entre Ríos y sobre todo Corrientes, una zona que coincide bastante bien con la cuenca fluvial inferior del río Uruguay y sobre todo del inmenso río Paraná, que se prolonga hasta el estuario del Río de la Plata. Esta Mesopotamia recibe agua por todos los lados y es inundada de manera intermitente. Al retirarse, estas aguas dulces dejan inmensas extensiones de lagunas y esteros en los que se oculta el yacaré (caiman). El particular entorno de esta región de tierras bajas de impresionantes dimensiones – única en Argentina -, la inmensidad del río, la fuerza de la naturaleza y del agua, que todavía el hombre no ha conseguido dominar realmente, han marcado profundamente la cultura de esta región y contribuido a su originalidad musical.

O tempo...

"A minha falha e o meu fracasso não são as minhas paixões, mas a falta de controle sobre elas..."


Bom, de repente nem todos aqui conhecem muito o que acontece na música latino-americana. Sei que JULIETA VENEGAS não é novidade alguma, porém é uma boa pedida. Me agrada e espero que agrade a quem gosta de uma boa música para ouvir. Que soa bem aos ouvidos.


Já que o embalo nos leva a TEMPO, Mário Quintana nunca é passado...


O TEMPO...

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará!!!
(Mário Quintana)



Tempo que olha pra os lados, seja pra frente ou pra traz...
Que leva o que vai no vento, mas outros ventos nos traz...
Tempo que chamo de antigo, chamo de novo, ou de meu...
Não esqueço é que o meu tempo quem o faz, é mesmo eu!
(Diego Müller)

Abrindo os trabalhos...

"É importante ter permanência, mas se manter permanentemente mudando é mais importante ainda!!!..."

Olá pessoal...

Venho através desse blog SABIMENTOS mostrar um pouco das coisas que nos fazem e nos fizeram... de coisas que nos transformam cada dia mais em pessoas melhores e de bem com o mundo em que vivemos... 
Este blog traz o dever de mostrar as coisas que SABEMOS, e que devemos saber, evidenciando a cultura e itens importantes do nosso cotidiano! ...principalmente do nosso folk (povo)!

À son insu (despercebidamente) é como as coisas nos vem e se inserem em nossos adentros, formando nosso caracter e nossa cultura, onde, de alguma forma a transmitimos às pessoas em nosso redor!
Não tem a finalidade de ser (ao menos em seu total) um blog "gaúcho" ou "gaucho"... crioulo! É um apunhado de coisas que lemos, escutamos, olhamos e que nos ficam guardados, despercebidamente! Ao se somarem formam nosso caracter e nossas ideologias! 

Peço desculpas, desde já, por algum equívoco do qual somos passíveis, por falta de experiência, possívelmente... pois, como disse, o blog também tem o dever de nos moldar, nos fazer saber!

Sejam bem vindos, e se adentrem!



(Francisco Madero Marenco/UBA Argentina - http://www.fmaderomarenco.blogspot.com)


O lápis     
(Paulo Coelho)

Cinco coisas que aprendi com o lápis!

1° qualidade: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos... Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade!

2° qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador...
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor!

3° qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado...
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça!

4° qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro... Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você!

E Finalmente...

5° qualidade: O Lápis sempre deixa uma marca...

Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços!!!...


À son insu...

(Diego Müller)

 

 

...E restou em mim um tanto

Das forças que teve um “não”...

Parte ainda das minhas forças

Pra guiar-me à direção...

...Restou em mim deste tanto,

Das esperanças buscadas,

Quando abraçaram outro rumo

No oposto da paz sonhada!

 

Ilusão: este é o meu mundo...

– Vida na dor: é verdade!

...Talvez o orgulho calado

De não dizer que é saudade...

Que não percebo – pra os olhos –

Nas ruínas decaídas,

Os enganos desenhados

Ante a vida, tão perdida!

 

...E restou em mim um tanto

Das forças que teve um “não”...

Forjou aço... E pintou o quanto

Não pensar com o coração...

...Restou um tanto deste erro,

De não errar novamente,

Que não aprendi que o rumo

É de um tentar insistente!

 

Só um lado sai perdendo

Quando só um lado esquecer...

Mas perdi – tão mais que a perda –

A humildade de um renascer...

Mais que isso – pedra e ferro –

Vejo o todo... Não os momentos...

...E nem percebi se um gesto

Insinuou arrependimentos!!!