Por DIEGO MÜLLER

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sentinela da canção nativa...


...de Caçapava do Sul!


Olá gurizada....
Hoje a tarde estamos deixando as correrias diárias de lado, colocando o mate na "matera", emalando o pocho, e se indo pra Caçapava do Sul, para 9º edição do Sentinela da Canção. Fazia tempos que não ia pra um festival, acompanhar os amigos, as folias, os bastidores, os bares, etc e etc. Muitos amigos estão cobrando, muitas parcerias estão distantes, e esse final de semana nos reencontraremos, desde a Moenda do ano passado, em agosto (último festival que fui a ponto de me dedicar aos amigos). Bom, tem tudo pra ser um grande festival.
Tenho uma música concorrendo com o grande amigo de HERVAL, Rui Carlos Ávila... Baita parceiro.
Um chamamé intitulado NOS RUMOS DO SALADEIRO, do qual temos um grande carinho...
É a segunda vez que participamos da Sentinela. A outra feita foi em 2008, com um tema meu, do Sampaio, do Gentil e do Erlon, um valseado chamado RANCHITO. Bonito tema.
Bom, estamos de volta...
E Suerte a todos... e em breve apeamos aí!

Abraços do amigo de sempre, DIEGO MULLER!

(Rui Carlos Ávila)

SEXTA 08 de Abril

DIFERENÇAS ENTRE GÁUCHOS – Rancheira
Letra e música - Felipe Xavier de Lima

QUEM ME DERA – Milonga
Letra - Manoel Oribe ( Manolo )
Música - Luiz Cardoso
Intérprete - Luiz Cardoso

ALMA ENCHARCADA – Milonga
Letra - Zauri Tiaraju de Castro
Música - Rogério Silva

A ÚLTIMA RECORRIDA – Milonga
Letra - Joel Freitas Paulo e Othelo Caiaffo
Música - Volmir Coelho e Adriano Gomez
Intérprte - Volmir Coelho

CAMPEIROS – Chamamé
Letra - Eder Lima 
Música - Felipe Lima 

POR UM FIO – Milonga
Letra - Zeca Alves
Música - Glademir Escobar

IRMÃOS DE ALMA E DE CAMPO – Chamarra
Letra e música - Jorge Freitas
Intérprete - Jorge Freitas

CONSCIÊNCIA GALPONEIRA - Chamarra
Letra - Joel Freitas Paulo
Música - Fábio Prates 

EXILIO CAMPEIRO – Chamarra
Letra e música - Arlindo Carvalho Jr.

NOS RUMOS DO SALADEIRO – Chamamé
Letra - Diego Muller
Música - Rui Carlos Ávila

COM A ALMA NA GARGANTA – Chamamé
Letra - César Tiaraju Machado de Sousa
Música - Pedro Raimundo Porto da Silva

PELAS MÃOS - Milonga
Letra - Severino Rudes Moreira e José Mauro Ribeiro Nardes
Música - Nelcy Vargas


(Caçapava do Sul)

SÁBADO 09 de Abril

BOIADA DE PENAS - Chamarra
LETRA - Valdir Desconsi
MÚSICA - Zulmar Benitez

UMA CARREIRA DAS BUENAS - Chamamé
Letra - João Sampaio, Odenir dos Santos e José Mauro Ribeiro Nardes
Música - Érlon Péricles

PRA GENTE DO MEU RINCÃO – Milonga
Letra - Gujo Teixeira
Música - Paulo Ricardo Saavedra

NA HORA DO ENTARDECER – Milonga
Letra e música - Orlando Mazzini

SOPRANDO AS BRASAS DA AUSÊNCIA – Milonga
Letra - Martim César Gonçalves
Música - Alessandro Ferreira e Paulo Timm
Intérprete - Robledo Martins

O QUE O CAMPO FALA – Milonga Canção
Letra - Marilaine Pereira
Música - Derli Trindade

ESTE MEU VERSO A MODA ANTIGA – Chamarra
Letra - Gujo Teixeira
Música - Érlon Péricles e Duca Duarte

DE TEMPO E VIDA - Chacarera
Letra - César Tiaraju Machado de Souza
Música - Renata Bairros e Mano Paz

FUDUNÇO - Tango
Letra - Juca Moraes
Música - Frutuoso Araújo
Intérprete - Robledo Martins

QUANDO A GUITARRA PERDE A ALMA – Milonga
Letra - Paulo Ricardo Costa
Música - Regis Reis e Dartanham Portella

TEMPORAIS – Milonga
Letra - Beth Rodrigues da Silveira, Ethiele Silveira e Rui C. Àvila
Música - Rui C. Ávila
Intérprete - Rui C. Ávila 

POR SER DA TERRA – Chamamé
Letra - Mauro Dias
Música - Cleber Brito

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(Turma no festival de São Lourenço - Reponte)

Bom, já comentando de Rui Carlos Ávila, fica pra voces aqui um tema meu, do Cimirro (in memóian) e do Joca Martins, do qual participamos da Sapecada da canção de 2009, em Lages, interpretada pelo Robledo Martins e pelo próprio Rui Carlos Ávila.
Um Rasguido-doble muito bonito, do qual sou suspeito a falar... mas é o que dizem. hehe!

Abraçãos e saludos!

(Adelante - Sapecada da canção)

ADELANTE - Rasguido-doble
(L: Diego Müller - Canoas e Miguel Cimirro - Candióta 
M: Joca Martins) 

O angico fumegando 
Já prepara a madrugada, 
Levanta a lua prateada 
Na cumeeira do oitão... 
Cambona preta retinta, 
Chiando contra a quietude, 
Na mansidão das virtudes 
De um caseiro no galpão! 

Cismas antigas sogueiras 
Doutros tempos de relento... 
No largar um quatro-tentos 
De sobrelombo num pampa... 
Oigate, aparte dos maula 
No barreal de uma mangueira... 
...Lembranças minhas: Fronteira... 
Pilchas... E flor de estampa!!! 

Mas que vida, pra “adelante”, 
Patrão das tropas dos anos... 
Tire a pressa dos vaqueanos, 
E faça os pingos cansados... 
Ponha estrelas na noite, 
“Inté” me vire do avesso 
Cobrando, “que seje”, o preço 
Pra rever os conquistados!!! 

Como aquela na invernada 
– Gritos de “gaucho campero” – 
Que se eu não fosse ligeiro, 
Daquele refugo alçado, 
Um touro – aspa de lança – 
E um cusco grudou o garrão, 
Trompei co´o potro alazão 
“Lo aplumando”, junto ao gado!... 

Salta a fumaça da estufa 
Que vai mansa se prender 
Na quincha alta e escrever, 
Nos picumãs, a verdade... 
Perdido é tempo passado 
Na ilusão que alucina... 
Desculpem, minha retina: 
Bateu de novo saudades!!!!

(Eleodoro Marenco - Argentina)

"Somos o que fazemos e principalmente o que fazemos para mudar o que somos!" 
(Eduardo Galeano)

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