Por DIEGO MÜLLER

sábado, 14 de maio de 2011

Pôr-do-sol...

...e seus contextos!


Pôr-do-sol - Valsa         
(L: Diego Müller / M: Matheus Alves / 
I: Shana Müller)


Um pôr-do-sol se debruçou pelo horizonte,
Trazendo ao mate nostalgias de alma crua...
E a cada trago, deste amargo – pura-folha –
Sinto minha angustia, em esporaços, feito puas!

Amargo, este, igual ao meu gosto da vida
– Solidão bruta nos mates no parapeito...
Sorvo as verdades que se vestem de lembranças,
Pra lembrar dela com o que restou do peito!

...Então me pego assobiando esta coplita,
Que vem sentida esperançando um sonho em vão...
E é todo dia esta esperança renascendo,
Pois os meus mates carecem desta ilusão!!!

Xucras esperas, quebrando as varas da alma...
Ocasos tantos, repetidos ante a vida,
Jogando olhares pelos confins desta estância
Que tem porteiras pra também ter despedidas!

– Então percebo do porquê nos fins de tarde
O mesmo amargo me golpeando, em padecer:
Mal comparando, minha espera é luz que insiste...
...E o pôr-do-sol é a hora da luz morrer!!!


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"Quando o espírito volta a uma verdade que havia posto de lado, nunca mais a abandona. "
( Joseph Joubert )


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