Por DIEGO MÜLLER

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O festival de chamamé...

 

...e o que o público precisa!!!

" (...) O público que assiste a um festival tem que assistir a um grande espetáculo, de danças, de visual tecnológico, de telões de cenas filmadas anteriormente, enfim... os organizadores de festivais tem que se reunir, debater e avançar. Tem que haver um movimento. O público de hoje tem a informação no colo, com os computadores, internet, técnologia. O público é exigente. (...) às vezes no final da premiação já não tem mais ninguém. O público já cansou. Acho que está é a caminhada deste movimento nativista!"



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Esse testemunho é de um dos maiores poetas da atualidade do nosso nativismo. Um homem do tempo antigo, artista, observador, que entende dos rumos que temos, tomamos e dos quais devemos seguir. Uma visão que dá saída para entregarmos com qualidade a nossa cultura a nosso público, motivo maior do qual os nossos eventos e festivais nativistas/culturais!


Seguido nos deparamos com eventos organizados sem pretensões maiores do que simplesmente "acontecer"... não sendo nada mais do que uma simples data num cronograma anual de agenda. A necessidade municipal seria apenas realiza-lo, ao invés de organizar algo com originalidade e com qualidade, ao invés de levar cultura (realmente) ao povo, integrando-o à arte em si, dando tecnologia (que hoje são ferramentas de transmissão e contato, das quais a maioria dos eventos não investe e ignora)... etc. Seguido nos deparamos com som precário, falta de público (por não receber novidades e atrativos no evento), locais precários, falta de camarins, falta de atenção (até grosseirismo de organizadores), falta de pagamentos, e tanto mais. Ou seja: uma desatenção enorme por parte dos órgãos com o que a cultura necessita (como elo de ligação artista-povo)! Pena!


Aí...
...em contraponto...

...Dá gosto de assistir aos shows do Festival nacional de chamamé (e festival de chamamé do mercosul), em Corrientes. Um evento regional, para o mundo. Leva o que a terra e o lugar tem de melhor e mais sagrado para longe e para altíssimos patamares. Realmente integra e dá valor ao público, principalmente. Enquanto aqui essa estrutura só vemos proporcional em "planetas atlântida" da vida! Aquele palco, aquele telão e aquela valorização qualifica qualquer apresentação... mantém o publico interessado... e integra o artista com qualificação... tanto da dança como da música e do canto!


Sem contar a integração cada vez mais forte com o RS, de tantos amigos e parceiros: Paulo De Freitas Mendonça (apresentando), Jorge Guedes, Pedro Ortaça, Luiz Carlos Borges, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Ernesto Fagundes e família Fagundes, Shana Muller, Alejandro Brittes (que bárbaro show chamigo)... e tantos e tantos amigos mais! Merecem esse palco mágico! ...e que palco!!!


Parabéns Corrientes (Taraguy chamiga), por nos acrescentar tanto de tua cultura e de tua terra colorada... por nos ensinar a como valorizar (de forma atualizada e moderna) nossa cultura sul-americana, que tanto apreciamos e somos parte!Parabéns por valorizar cada artista, como tal... e valorizar, principalmente, o público, tão distante hoje em dia das suas raízes mais profundas e terrunhas! Merece nosso aplauso mais sincero!

Em breve tô aí...
...com mais um lote de apaixonados por tua cultura...
...e "nuestro" chamamé!!!


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Fiesta Nacional del Chamamé 2015 - 2º Noche - Los de Imaguaré

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Fiesta Nacional del Chamamé 2015 - 10º Noche - Ballet Folclórico Nacional
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Fiesta Nacional del Chamamé 2015 - 2º Noche - Jorge Guedes y família
 
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Fiesta Nacional del Chamamé 2015 - 8º Noche - Alejandro Brittes
 
"Y es que soñar hoy es una tarea que exige a gritos nuestro pueblo y es crear el clima para nuestra fiesta, digo espacios fraternos donde uno pueda Ser, se trata de pensar con amor en el encuentro y de ir sumando lo bueno lo que conozco y sé que es mío y tuyoPatrimonio nuestro, tierra, gente, cultura, historia, pan y fe... Y al mismo tiempo ir restando miserias, mentiras, injusticias, rencor y sus tristes dolorosas consecuencias... Así me reconcilio y sigo a mi país: A ésta mi patria hermosa, cuna de lo que somos, Tierra de nuestros padres, donde yo, ustedes mis hermanos... Fuimos todos amados, y vinimos al mundo por amor Y fuimos no sé cuantas, quien sabe cuántas veces perdonados traídos hacia el bien Y así nacimos y crecimos y vivimos siempre queriendo ser hermanos que es un modo de ser!!!"

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