Por DIEGO MÜLLER

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A sétima vez...



A sétima vez

Eu ontem morri de novo
E foi a sétima vez
Mas amanhã eu não morro
Ao menos não neste mês

Só se for nalgum domingo
Com dia pleno de luz
Mas não me peguem pra Cristo
Que não me agrada uma cruz

E que seja um tiro certeiro...
- ato de extrema paixão -
Talvez de um amor caborteiro
Que quis bandear-se de mão

Eu ontem morri de novo
Mas hoje morro mais não
É triste morrer tão moço
Faz mal pra o meu coração

Só se for de madrugada
E em frente à janela tua
Por querer dar serenata
Sob a luz clara da lua

Que venha enfim o punhal
Pra o morrer definitivo
Que está pegando tão mal
Morrer de amor... e estar vivo!

Martim César

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(Carlos Muntefusco)


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