High above the chimney top thats where you'll find me
Oh somewhere over the rainbow blue birds fly
And the dreams that you dare to, oh why, oh why can't I?
Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people passing by
I see friends shaking hands
Saying, "How do you do?"
They're really saying, I... I love you
I hear babies cry and I watch them grow,
They'll learn much more than
We'll know
And I think to myself
What a wonderful world
Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me.
Somewhere over the rainbow way up high
and the dreams that you dare to, why, oh why can't I?
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"... E você, meu amigo galvanizado, você quer um coração. Você não sabe o quão sortudo és por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem..."
Me voy pa'l pueblo con la pilcha dominguera
camisa blanca, bombacha negra,
en alpargatas, faja roja y corralera,
haciendo juego con mi cinto 'e yacaré.
Allá me espera mi guaynita enamorada,
pollera verde, blusa floreada,
y me le prendo a la cintura, y cara a cara
meta valseao, rasguido doble y chamamé.
El sombrero gris oscuro
con un barbijo hasta el pañuelo justo al nudo.
¡Quién me aguanta en la bailanta
cuando embalao pego un fuerte sapukay!
Llevo el cuchillo afirmao a la cintura,
de cuerno 'e vaca, la empuñadura;
lo uso pa' todo, tiene doble afiladura
y más que nada pa' defensa personal.
Y cuando el sol asoma el pico en la alborada
vuelvo en mi zaino pa' la ranchada
medio "caú" y en la billetera sin nada
pero contento por haberla disfrutao.
El sombrero gris oscuro
con un barbijo hasta el pañuelo justo al nudo.
¡Quién me aguanta en la bailanta
cuando embalao pego un fuerte sapukay!
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Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
Me dicen Juan Paye
y tambien Cahurei'.
Yo soy de Taragui'
para servirle a "uste'"...
Tigrero y domador,
soy gaucho del batel.
Tengo una "guaina" fiel
que me brindo' su amor...
De madrugada, mi churrasco y mis amargos,
y en seguidita me voy yendo pa'l corral,
donde no faltan casi nunca los encargos
se sosegarle los corcovos a un bagual...
Durante el dia , lazo, yerra o lo que venga;
de nochecita, soy de nuevo Juan Paye.
Me visto lindo, y en mi zaino con mi "guaina"
nos vamos juntos a bailar el chamame'.
Ah, mi Taragui pora' !
acordeon y "mbaraca",
"guah !, rasguido doble ...
Trotecito por aca,
una vuelta por alla,
bien bailado esta'.
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"... afaste de nós os perigos e as preocupações.
A preocupação olha em volta, a Tristeza olha para trás, a Fé olha para cima!"
(Oração popular afro)
Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em Alegrete na noite de 30 de julho de 1906 e faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.
"A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas!"
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"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ...
A vida é muito preciosa, e precisamos aproveitá-la hoje, a cada momento.
Porque depois pode ser tarde...
"Se eu pudesse novamente viver a vida... Na próxima...trataria de cometer mais erros... Não tentaria ser tão perfeito... Relaxaria mais... Teria menos pressa e menos medo. Daria mais valor secundário às coisas secundárias. Na verdade bem menos coisas levaria a sério. Seria muito mais alegre do que fui. Só na alegria existe vida. Seria mais espontâneo...correria mais riscos, viajaria mais. Contemplaria mais entardeceres... Subiria mais montanhas... Nadaria mais rios... Seria mais ousado...pois a ousadia move o mundo. Iria a mais lugares onde nunca fui. Tomaria mais sorvete e menos sopa... Teria menos problemas reais...e nenhum imaginário. Eu fui dessas pessoas que vivem preocupadamente Cada minuto de sua vida. Claro que tive momentos de alegria... Mas se eu pudesse voltar a viver, tentaria viver somente bons momentos. Nunca perca o agora. Mesmo porque nada nos garante que estaremos vivos amanhã de manhã. Eu era destes que não ia a lugar algum sem um termômetro... Uma bolsa de água quente, um guarda chuvas ou um paraquedas... Se eu voltasse a viver...viajaria mais leve. Não levaria comigo nada que fosse apenas um fardo. Se eu voltasse a viver Começaria a andar descalço no início da primavera e... continuaria até o final do outono. Jamais experimentaria os sentimentos de culpa ou de ódio. Teria amado mais a liberdade e teria mais amores do que tive. Viveria cada dia como se fosse um prêmio E como se fosse o último. Daria mais voltas em minha rua, contemplaria mais amanheceres e Brincaria mais do que brinquei. Teria descoberto mais cedo que só o prazer nos livra da loucura. Tentaria uma coisa mais nova a cada dia. Se tivesse outra vez a vida pela frente. Mas como sabem... Tenho 88 anos e sei que...estou morrendo."
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"Não criei personagens. Tudo o que escrevo é autobiográfico. Porém, não expresso minhas emoções diretamente, mas por meio de fábulas e símbolos. Nunca fiz confissões. Mas cada página que escrevi teve origem em minha emoção".
O escritor Jorge Luis Borges nasceu na capital argentina, Buenos Aires. Bilíngüe desde a sua infância, aprendeu a ler em inglês antes que em castelhano, por influência de sua avó materna de origem inglesa.
Aos seis anos disse a seu pai que queria ser escritor e aos sete escreveu, em inglês, um resumo de literatura grega. Aos oito, inspirado num episódio de "Dom Quixote" de Cervantes, fez seu primeiro conto: "La Visera Fatal". Aos nove anos, traduziu do inglês "O Príncipe Feliz" de Oscar Wilde.
Em 1914, devido à quase cegueira total, seu pai decide passar uma temporada com a família na Europa. Em Genebra, Jorge escreveu alguns poemas em francês enquanto estudava o bacharelado (1914-1918). Sua primeira publicação registrada foi uma resenha de três livros espanhóis para um jornal de Genebra.
Em 1919, mudou-se para a Espanha e publicou poemas e manifestos na imprensa. Em 1921, retornou a Buenos Aires e redescobriu sua cidade natal, na efervescência dos anos 20. Nesse clima escreveu seu primeiro livro de poemas, "Fervor em Buenos Aires", publicado em 1923.
A partir de 1924, publicou algumas revistas literárias e, com mais dois livros, "Luna de Enfrente" (poesia) e "Inquisiciones" (ensaios), ganhou em 1925 a reputação de chefe da jovem vanguarda de seu país. Nos anos seguintes, ele se transformou num dos mais brilhantes e polêmicos escritores da América Latina.
Inventando um novo tipo de regionalismo, acrescentou uma perspectiva metafísica da realidade, mesmo em temas como o subúrbio portenho ou o tango. Nesta fase escreveu "Cuaderno San Martin" e "Evaristo Carriego". Mas logo se cansou desses temas e começou a especular sobre a narrativa fantástica, a ponto de produzir durante duas décadas, de 1930 a 1950, algumas das mais extraordinárias ficções do século, nos contos de "Historia Universal de la infâmia" (1935); "Ficciones" (1935-1944) e "El Aleph" (1949), entre outras.
Em 1937, Borges foi nomeado diretor da Biblioteca Pública Nacional, o que foi seu primeiro e único emprego oficial. Saiu nove anos depois, indignado com a inclinação fascista que estava tomando a Argentina.
No que se refere ao amor, o caso mais quente do escritor argentino foi com Estela Canto, que depois lançou o livro de memórias "Borges a Contraluz". Ele conta em sua biografia que a pediu em casamento. Moderna e liberada para a época, Estela respondeu: "Eu aceitaria, Georgie, mas não podemos casar sem antes dormir juntos". Borges ficou assustado e desapareceu.
Aos 50 anos, o escritor já havia perdido parcialmente a visão. Com o passar dos anos, quando a cegueira se fez completa, sua mãe, Leonor, passou a cuidar dele, lendo e escrevendo o que ditava.
O reconhecimento literário de Borges se solidificou em 1961 com a conquista do prêmio concedido pelo Congresso Internacional de Editores, que dividiu com Samuel Beckett. Logo receberia também prêmios e títulos por parte dos governos da Itália, França, Inglaterra e Espanha.
Em 1967, Borges casou-se com uma amiga de infância, Elsa Astete. O casamento durou três anos e acabou com Borges fugindo de casa, sem coragem para discutir a separação. Sua mãe, Leonor, morreu em 1975. Seu segundo casamento foi com a sua ex-aluna Maria Kodama que se tornou sua secretária particular em 1981. Kodama era de origem japonesa e tornou-se a herdeira de seus direitos autorais.
Em 1983, Borges publicou no diário "La Nación" de Buenos Aires o relato "Agosto 25, 1983", em que profetizava seu suicídio. Perguntado depois porque não havia se suicidado na data anunciada, respondeu: "Por covardia". Borges afirmava freqüentemente o seu ateísmo e falava da solidão como uma espécie de segunda companheira.
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"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor!"
Algo assustador vem ocorrendo gradativamente no Rio Grande do Sul. Um movimento de pressão política e cultural está em vias de subverter completamente o princípio do patrimônio imaterial. A primeira cena dessa burla ocorreu no gabinete do prefeito José Fortunati, quando foi apresentado o processo para “tombar o tradicionalismo e suas manifestações como Patrimônio Imaterial”, conforme notícia do Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre. O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) investe-se de elemento dessa aberração.
Por óbvio, se poderia considerar “patrimônio imaterial” manifestações culturais, mas não a “entidade” que as promove. Considerar o tradicionalismo, que é uma sociedade privada, organizada na sociedade civil, como “patrimônio imaterial” seria a mesma coisa que reconhecer o Grêmio ou o Internacional como únicas manifestações genuínas e autênticas do futebol. Certamente, se um clube sumir, isso não afetará a existência do esporte.
O tradicionalismo é um movimento cívico-cultural organizado em rede, de forma associativa, e de caráter de massa, articulado pela indústria cultural e diversos interesses comerciais, políticos etc., que, além de milhares de posturas sinceras, especulam com hábitos, costumes e elementos da tradição. Não existe imaterialidade no tradicionalismo. Duvidosamente, a imaterialidade poderia ser encontrada em algumas manifestações utilizadas pelo movimento, entretanto reinterpretadas, agregadas por sentidos contemporâneos, sem sustentação metodológica. Portanto, ainda assim, de forçosa “imaterialidade”.
A seleção, a reinterpretação, a reorganização, e o novo sentido agregado, adequado aos interesses do movimento, retiram a sua “imaterialidade”. O motivo: não é mais autêntico; foi tradicionalizada.
Desde os anos 1940, o tradicionalismo vem privatizando uma série de manifestações culturais, hábitos e costumes rio-grandenses. Muitos existiam isolados em regiões remotas. Da tradição foram retirados e reelaborados em uma engrenagem de rede. Um eficiente marketing e práticas de adestramento comportamental encarregaram-se de “educar” os contingentes como se pertencessem a todos os grupos humanos. E o que é pior: como se o RS tivesse um único gentílico formatador gauchesco.
Praticamente todas as manifestações adotadas pelo tradicionalismo já existiam antes do seu aparecimento como entidade privada. Se o tradicionalismo, por sua vez, desaparecer, as realmente importantes continuarão existindo. Patrimônio imaterial é o mate (legado indígena), a culinária, determinadas músicas e danças regionais etc., e não o tradicionalismo.
Com o sucesso de se transformar em “patrimônio imaterial”, o tradicionalismo chegou ao extremo de sua usurpação da riqueza cultural regional. Ele se converte em “único”, “legítimo” portador dos eventos da identidade. Ele passou a ser o próprio fenômeno. Parece evidente que esta nova expropriação não resiste à História e ao contrato republicano da sociedade contemporânea. A imanência tradicionalista o conduziu à crença de que ele é, em essência, a coisa...
Nessa lógica, a “cidadania” ainda será acusada de crime contra o patrimônio se realizar qualquer crítica a um tradicionalista (em essência, a coisa imaterial), protestar contra seus hábitos de estercar as cidades nos meses de setembro; espancar animais nos rodeios; ou o poder público ficará impossibilitado de realizar alguma reforma urbana porque em determinado lugar existe um galpão com uma placa tosca na fachada escrito CTG, cujas atividades são de duvidoso interesse público.
Passando à imaterialidade, só falta agora o tradicionalismo almejar ser o espírito do rio-grandense.
Artigo do professor e mestre Tau Golin, jornalista e historiador.
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Infelizmente hoje ler um livro parece, para alguns, significar "folclorista"... instruir um grupo de danças significa "professor"... usar uma bombacha significa "gaúcho"... Comprar um cavalo significa "campeiro"... ser conselheiro de um "movimento" - estanque e ditador - significa "mantenedor da cultura"... e tudo isso chama de "tradicionalismo"! Meus pesar, pois não é esta a visão que pregaram e que idealizaram da coisa. E longe disso é o que passarei adiante com o pouco que tenho a ensinar. A vaidade e a cobiça "material" em cima do imaterial prevalece, usando nomes de grandes para ganhar espaços temporários ena grandeza de um mundo silmples e sem complexidade... um mundo de terra e alma. Os criadores do movimento - verdadeiro - merecem mais respeito... e o homem rural não se vê nos olhos dessa gente, dita "gaúcha"!!! ... felizmente!!!
PRA FAZER PÁTRIA DE NOVO
(Diego Müller & João Sampaio)
Trago um sonido disperso
E um crioulo resplendor,
Nasci gaucho e payador
No galpão grande do verso...
A pampa é o meu universo,
Meu brasão a liberdade,
Mantenho pura a identidade
E carrego fundo no miolo
Tudo que um avô crioulo
Me deixou de eternidade!
Por isso tenho no canto
Laço, flecha e arcabuz,
Remansos de salmo e luz,
Canção guerreira e acalanto...
Contra o modismo me levanto,
Aponto desvios cetegianos
Que circenses e profanos
Inventam decretos tenebrosos
Com movimentos mentirosos
Que ofendem os brios pampeanos!
Assim enfrento sereno
Os mercenários da cultura
Que se acham de grande altura
Mas na verdade são pequenos,
Jujos ruins passam por buenos
Pra grande massa povoeira,
Roubam pesquisas inteiras
E assinam com o próprio nome...
São abigeatários com fome
E corvos da arte campeira!
Pátria é este chão onde estou,
Minha vida é a realidade
Com a mesma intensidade
Que eu herdei daquele avô...
Meu canto se enraizou
Como um palanque na memória
Sem brilho de lata, ou glória
De falsos tchês fantasiados
E cantores alienados
Cuspindo na nossa História!!!
O meu canto é flecha e alma,
Espelho de terra e de povo...
De pé no estribo e lança afiada
Pra fazer pátria de novo!!!
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"Tenho visto surgir, por vezes, "mecenas crioulos" que não sabem "o sol que anuncia a seca", "o pasto que faz mal", que "ovelha não é pra mato", deitando regras sobre a criação! Tem gente que só enxerga como culatra de carreta. Não adianta... Isto é folclore de campanha, mas não é para recavem acomodado em cadeira de veludo, sem identidade rurícula, cujo filosofar só parece em tripa de linguiça: cheia de ar! O melhor mesmo é abrir a porteira e deixar sair campo afora, de cola erguida, e que se percam sozinhos pelo pampa, engolidos por algum barrocal. Este movimento é irreversivel, vem de baixo para cima... da alma nativa do povo. Não agüenta tampão deste ou daquele pretenso bostejador sapiente!"
Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
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O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença...
É casado com a arquiteta Adriane Sesti, antiga colega de escola e faculdade, e com ela tem uma filha chamada Clara (nascida em 1992). É torcedor fanático do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Em 1992, Gessinger compôs para a filha Clara Gessinger (que nasceu naquele mesmo ano) a canção Parabólica, em parceria com o então guitarrista dos Engenheiros do Hawaii, Augusto Licks. A canção foi gravada no disco Gessinger, Licks & Maltz.
Em 1999, o cantor compôs (desta vez, sozinho) para a esposa Adriane Sesti a canção 3x4, gravada no álbum !Tchau Radar!.
Todo mundo tá revendo
O que nunca foi visto
Todo mundo tá comprando
Os mais vendidos
É qualquer nota,
Qualquer notícia
Páginas em branco,
Fotos coloridas
Qualquer nova ,
Qualquer notícia
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo
E ninguém tá salvo...
Todo mundo tá relendo
O que nunca foi lido
Tá na caras
Tá na capa da revista
É qualquer nota,
Uma nota preta
Páginas em branco,
Fotos coloridas
Qualquer rota,
A rotatividade
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo
E ninguém tá salvo
Um disparo
Um estouro
O Papa é Pop,
O Pop não poupa ninguém
O Papa levou um tiro
À queima roupa
O Pop não poupa ninguém
Uma palavra
Na tua camiseta
O planeta na tua cama
Uma palavra escrita a lápis
Eternidades da semana..
Qualquer coisa
Quase nova
Qualquer coisa
Que se mova
É um alvo
E ninguém tá salvo
Toda catedral é populista
É pop
É macumba prá turista
Mas afinal?
O que é Rock'n'roll?
Os óculos do John
Ou o olhar do Paul?
(O papa é pop - Humberto Gessinger)
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Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
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(Carlos Galicci)
"Na verdade "nada" é uma palavra esperando tradução..."