...morreu!
O RIO QUE EU ERA... MORREU!
(L: Diego Müller & João Sampaio / M: Marco Aurélio Vasconcellos)
Fui o rio de pedras e espumas
Levando canções sinuelas
Com céus e sóis dentro d’água
Lumes de luas e estrelas!
Fui rio de murmúrios suaves
Em direção a algum mar
Guardando o canto das aves
E um afluente no olhar...
Fui rio que tinha nas veias
A água e o sol da poesia
Sol e lua, estrela e chuva
Que dentro de mim corria!
Fui cosmos de peixe e pão
Chalana, remanso e ponte
Sem bandeira, sem fronteira
Ébrio de luz e horizonte!
Fecundei cantos balseiros
Na foz que um dia secou
E inundei sonhos costeiros
Do rio que foi meu avô!
De tantos prantos que eu tive
Ficou só um, que sou eu
Ninguém me ajudou na vida
E o rio que eu era... Morreu!...
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(Marco Aurélio Vasconcellos na Califórnia)
(Rio Uruguai)
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( Carlos Muntefusco )
"Se voce acha a cultura cara, tente passar uma semana com a ignorância!"
(Ditado americano)
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