quinta-feira, 8 de novembro de 2012

João de barro...




João de Barro
(Maria Gadu)

O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia

Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi
Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor

O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi

Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor

Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor

Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor
meu amor
 

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 João de barro
(El hornero)
 
O joão-de-barro ou forneiro (Furnarius rufus) é uma ave Passeriforme da família Furnariidae. É conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno (característica compartilhada com muitas espécies dessa família). É a ave símbolo da Argentina, onde é chamado de hornero ("Ave de la Patria" - desde 1928).


Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de voo, nas asas) anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. Ventralmente é de coloração mais clara. Tem cerca de 20 cm de comprimento e não apresenta dimorfismo sexual evidente, mas sua plumagem pode mostrar variações regionais; no sul da Argentina tende a ter um tom mais pálido e acinzentado; no Piauí e Bahia as cores são mais fortes, mais avermelhado no dorso e mais escuro e ocre no ventre. Também seu tamanho pode variar, sendo em geral as populações do sul ligeiramente maiores que as do norte.




O joão-de-barro é um pássaro muito popular, tanto que foi escolhido como a ave nacional da Argentina. Faz parte do folclore de várias regiões, sendo personagem de lendas. Uma delas diz que o macho pode encerrar uma fêmea infiel no ninho até que ela morra, o que nunca foi comprovado; Outra diz que ele constroi seu ninho com a abertura na direção oposta do vento e da chuva, mas as pesquisas realizadas apresentam resultados contraditórios. Também é dito que ele é um pássaro religioso, pois suspende a construção do ninho aos domingos e dias santos. Isso tampouco tem comprovação científica. Em algumas regiões interioranas seus ninhos vazios se tornam objetos de decoração doméstica.


Seu canto, junto com o de outros pássaros, foi uma inspiração para o compositor erudito Olivier Messiaen. Foi protagonista do livro infantil O Armário do João de Barro, de Christina Dias; deu seu nome a um projeto do governo brasileiro de construção de casas populares no interior, especialmente no Nordeste; foi tema de uma poesia de Cassiano Ricardo, é um motivo constante na obra do pintor José Antônio da Silva e foi cantado na conhecida toadacaipira João de barro, de Teddy Vieira e Muibo César Cury. A artista Celeida Tostes utilizou seus ninhos para a criação de uma instalação apresentada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1990. Além disso a ave já batizou uma plataforma criptográfica para a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-estrutura de Chaves Públicas do Brasil uma ONG, um concurso nacional de literatura da prefeitura de Belo Horizonte, e um grande número de estabelecimentos comerciais, empresas, hotéis e escolas.


Em Sobradinho corre uma lenda de que a cidade foi fundada por um joão-de-barro, a quem ela também deve o nome, já que antigamente um viajante teria ali encontrado uma dessas aves a construir seu ninho, e ela, falando-lhe, disse que seria na forma de um "sobradinho", em memória das grandes casas de fazenda que um dia pontuavam a paisagem da região. Os indios avá guaraní assim explicam a origem do joão-de-barro: a jovem Kuairúi havia se enamorado de Tiantiá, um valoroso guerreiro. Queriam casar, mas o cacique Tabáire, pai de Kuairúi, não permitiu, porque a despeito de sua bravura Tiantiá não sabia construir uma cabana. Assim foram transformados em pássaros que ajudam um ao outro na construção do ninho.
 

 


João de barro
(Paixão Côrtes/Zé Bernardes)

João de barro quando canta no inverno e no verão
É sinal, é sinal de tempo bom
É sinal, é sinal de tempo bom
João de barro quando canta no inverno e no verão

João de barro faz o rancho com o bico e terra flor
Quando tem, quando tem, quando tem um grande amor
Diz a lenda, diz a lenda do rincão
João de barro foi um índio fazedor de habitação

A casinha do barreiro também serve de prisão
Quando tem, quando tem, quando tem um grande amor
Diz a lenda diz a lenda do rincão
Que ele prende a companheira que iludiu seu coração

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Joao de barro cuando canta en el invierno y en verano,
Es señal, es señal, que mejoró,
Es señal, es señal, que mejoró
Joao de barro cuando canta se ilumina la estación.

Joao de barro hace su rancho, con el pico, tierra y flor
Cuando es, cuando es es el tiempo del amor,
Su leyenda de niños nos contó, era un indio
Joao de barro cantarín y constructor.

La casita del barrero, también sirve de prisión,
Cuando es, cuando es, es el tiempo del amor,
Su leyenda de niños nos contó
Que guarda a su compañera, dentro de su corazón....

 
 
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  "As vezes nasceram para serem livres para poder voar e ir aonde quiserem!"
Autor: Desconhecido

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